Fases da desintoxicação do dependente químico
Processo de desintoxicação do organismo
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Fases da desintoxicação do dependente químico: Considerada como uma das etapas mais complexas da intervenção terapêutica, ela desencadeia mudanças biológicas no corpo do indivíduo, o que pode levar a mudanças no comportamento, incluindo a adoção de uma postura mais agressiva.
Apesar da dificuldade envolvida, o ato de desintoxicar o organismo é um passo imprescindível para a recuperação da saúde, do bem-estar e da própria autonomia perdida.
Mais do que compreender o processo em si, é fundamental estar ciente do papel de cada um nessa jornada complexa.
Isso porque a dependência química não diz respeito apenas ao paciente.
O suporte de familiares e amigos, por exemplo, são medidas essenciais para o êxito do tratamento, pois eles formam uma verdadeira rede de apoio.
Fases da desintoxicação do dependente químico
A desintoxicação de drogas é um processo preliminar no tratamento de dependentes químicos.
Consiste na administração de doses cada vez menores da substância psicoativa causadora da dependência, até que o organismo não sinta mais necessidade em consumir o entorpecente.
A proposta é causar uma espécie de choque no organismo: é como quando alguém é submetido a uma mudança de temperatura.
Por exemplo, ao entrar em águas muito geladas, em um primeiro momento, seu corpo vai estranhar a experiência, o que pode provocar reações adversas.
Mas, aos poucos, a tendência é que ele se acostume com a situação e passe a ficar confortável.
- Primeira Fase:
Desintoxicação
A primeira fase consiste em fazer a desintoxicação dos organismos do usuário que está acostumado com o uso frequente da droga.
Nessa etapa, não só é importante fazer a desintoxicação do corpo como também na parte psicológica, onde o indivíduo passa por terapias para que aceite o tratamento com fase de uma vida nova.
Essa parte inicial do tratamento, também auxilia de maneira que reduza os sintomas de abstinência e da fissura inicial. Isso contribui bastante para a reabilitação física e psicológica necessária para que o paciente permaneça firme em seu tratamento.
Para que a primeira fase seja concluída com sucesso, o indivíduo deve passar por exames e consultas psiquiátricas, que vão analisar detalhamento o estado de saúde física e mental que o paciente se encontra.
O resultado desta análise vai determinar o melhor tratamento para aquele paciente, proporcionando maiores chances de recuperação.
- Segunda Fase:
Apoio e Motivação
Nessa segunda etapa, o apoio e motivação da família são indispensáveis dentro do tratamento de dependência química, assim como da toda equipe que realiza o tratamento como os médicos psiquiatras e terapeutas.
A ajuda da família e o acompanhamento do quadro, facilita com que o dependente se sinta amado e amparado, evitando assim as recaídas, assim como o apoio profissional, que permite de forma segura, que o paciente sinta-se evoluindo no tratamento e diminua os sintomas de abstinência.
- Terceira Fase:
Reabilitação
A fase de reabilitação, é o momento que o paciente precisa de ajuda para desenvolver atividades de modo que ele consiga se reabilitar, ou seja, melhorar suas capacidades mentais no que se refere à vida, aprendizagem, trabalho, socialização e adaptação de forma mais normalizada possível.
Nesse momento do tratamento, nossos psicoterapeutas, psiquiatra, educadores físicos e a equipe multidisciplinar, vão participar ativamente para que seu tratamento seja seguido à risca, e que a reabilitação seja segura e tranquila.
- Quarta Fase:
Manutenção
A manutenção do tratamento, é fase de acompanhamento. Nessa etapa, assim como também as demais, é imprescindível a ajuda familiar. Na manutenção, a pessoa pode ficar mais vulnerável a ter recaídas e por esse motivo é tão essencial essa fase.
Evitar a abstinência é imprescindível para o controle da doença. Uma vez que o paciente recai, mesmo que com a menor quantidade da substância, já é o suficiente para o retorno ao padrão de uso anterior, sem limites e de maneira compulsiva.
Resultados da desintoxicação
O processo de desintoxicação do organismo de um dependente químico não é simples. Restringir o consumo da droga não é recomendado e pode até oferecer risco à saúde da pessoa em casos mais graves.
Assim, durante essa fase, a ingestão dessa substância deve ocorrer em doses gradualmente menores até a completa desintoxicação.
Esse processo pode gerar alguns efeitos colaterais, como o aparecimento de sintomas que antes estavam mascarados pelo uso da substância.
Nesse sentido, depressão e outros transtornos mentais podem acometer um indivíduo em tratamento. Por isso, pode ser necessário administrar medicamentos para combatê-los.
Não é incomum que o tratamento de um dependente de cocaína exija a internação. Isso porque a desintoxicação demanda o auxílio de uma equipe multidisciplinar (formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros profissionais) e infraestrutura adequada.
Além disso, esse procedimento faz com que o dependente químico se afaste de situações que possam favorecer o consumo da droga.
Vale ressaltar que o objetivo principal desse tratamento é fazer com que o indivíduo volte ao convívio social livre das drogas.
O sucesso do tratamento vai depender da forma como o organismo do paciente reage à desintoxicação. Isso pode levar meses e até mesmo alguns anos, dependendo de sua disposição para se manter afastado do consumo de drogas.
Por isso, o principal passo para ajudar um dependente químico é fazer com que ele reconheça o vício e entenda a necessidade de buscar o tratamento adequado. Isso é fundamental para evitar recaídas após a desintoxicação.
O segundo passo, tão importante quanto o primeiro, é buscar ajuda médica especializada no nosso Encontre Clínicas de Recuperação. Cada organismo reagirá de um modo diferente ao tratamento. Por isso, o diagnóstico correto do paciente permitirá um tratamento mais efetivo para sua desintoxicação.