Dependência Química
A dependência química é uma doença que tem recuperação sim, desde que tratada e controlada. Para isso é importante contar com o atendimento multiprofissional e constante de especialistas como psicólogos e psiquiatras.
A dependência química é uma doença que tem recuperação sim, desde que tratada e controlada. Para isso é importante contar com o atendimento multiprofissional e constante de especialistas como psicólogos e psiquiatras.
Esse apoio deve se estender também aos familiares, já que a dependência química não afeta apenas o próprio portador da doença, mas atinge todo o seu entorno.
Os parentes e amigos precisam receber orientações sobre como lidar com o dependente e como se estruturar emocionalmente para essa tarefa.
Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência química é tida como doença crônica, que comumente atinge indivíduos que fazem o uso constante de determinadas drogas. O portador desse tipo de distúrbio acaba por não conseguir conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, a vida social.
O dependente químico não deve ser julgado pela óptica da moralidade ou visto como alguém com um transtorno ou "defeito" de personalidade. Ele é na verdade portador de uma doença crônica e de avanço progressivo que pode comprometer todos os aspectos de sua vida como físico, mental, emocional e social. As causas da dependência química são múltiplas e podem incluir fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais.
Há uma série de indícios que podem ajudar a determinar se uma pessoa possui dependência química. Uma delas é o fato de o indivíduo precisar consumir quantidades cada vez maiores da substância em questão para continuar se satisfazendo. Quando fica sem consumir a droga (lícita ou ilícita), o paciente pode apresentar alguns dos seguintes sintomas: irritação, ansiedade, tremores e distúrbios no ritmo de sono.
Para critério de diagnóstico médico, existem atualmente dois códigos internacionais vigentes. A publicação da OMS, conhecida como Classificação Internacional de Doenças (CID) está em sua décima edição (CID-10), já o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM) tem vigente a sua quinta edição (DSM-V). No Brasil, a classificação aceita pelo Ministério da Saúde é o CID-10, que apresenta os seguintes critérios para diagnóstico de dependência química:
Tolerância: a redução da magnitude dos efeitos leva ao uso de doses cada vez maiores para atingir o efeito desejado;
Senso de compulsão: forte desejo de consumir a droga;
Abstinência: após a interrupção ou diminuição do uso, surgindo sintomas de desconforto como tremores, ansiedade, irritabilidade e insônia, levando ao uso da mesma substância (ou outra relacionada) para promover o alívio ou evitar tais sintomas;
Desejo de reduzir ou controlar o consumo, porém, sem sucesso;
Abandono de atividades prazerosas alternativas: maior parte do tempo gasto em prol do uso da substância;
Persistência ao uso: mesmo com o surgimento de manifestações nocivas e patológicas, como danos em órgãos e estados depressivos, resultantes do consumo crônico e excessivo, ainda se mantém o consumo.
Esta doença merece toda a atenção, por desprender o indivíduo da sociedade, podendo ocasionar o óbito. Por acometer toda a família, que adoece emocionalmente junto ao indivíduo, esta também deve receber orientações e apoio.
Encontre Clínicas fornece uma forma de tratamento funcional em suas unidades seja para dependência química ou alcoolismo, procure a unidade mais próxima e tire suas dúvidas.