O que as drogas podem fazer ao dependente químico?
O abuso de drogas é um problema tanto para quem se tornou dependente químico dessas substâncias quanto para seus familiares.
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O abuso de drogas é um problema tanto para quem se tornou dependente químico dessas substâncias quanto para seus familiares. Dependendo do quadro clínico do indivíduo, ele pode representar uma ameaça para a própria saúde e para a das pessoas à sua volta.
Os psiquiatras, alerta que "Entre as drogas ilícitas, as que mais preocupam são a maconha, cocaína, craque e, agora, o oxi. Está havendo uma ampliação do repertório e a cada hora chega uma droga nova".
Devido à busca desenfreada pelo prazer que a droga proporciona e desencadeia no organismo, os usuários podem agir com agressividade ou até mesmo cometer loucuras, causadas tanto pela reação quanto pela síndrome de abstinência que sofrem.
No entanto, a dependência química a longo prazo pode acarretar uma série de alterações muito sérias no funcionamento do organismo em geral, como: alterações no cérebro, mau funcionamento do fígado, problemas no coração e pulmões.
Essa disfunção causa um distúrbio no indivíduo que começa a associar a droga como sua única fonte de prazer, pois por gerar uma satisfação imediata o usuário deixa de se interessar por atividades que requerem esforço para proporcionar satisfação, como: conversar, interagir socialmente, ter vínculos afetivos, praticar atividades físicas e até mesmo se alimentarem ou praticarem atividades sexuais.
A dependência química acaba criando uma ilusão de prazer que perturba os demais mecanismos cerebrais. Se, usando drogas, a pessoa relaxa, quando o efeito termina, a ansiedade retorna e ganha ímpeto, pois a síndrome de abstinência é imediata. Isso é chamado como efeito rebote.
Tratamento médico
Os medicamentos são as substâncias químicas usadas na prevenção e no tratamento de enfermidades e distúrbios mentais. Alguns exemplos dos compostos utilizados e dos objetivos de seu emprego são:
- regular funções do corpo (hormônios, laxante);
- diminuir a dor (analgésicos, anestesia);
- ajudar na imunização do organismo (vacinas, vitaminas);
- combater doenças (antibióticos, anti-inflamatórios);
- tratamento psiquiátrico (antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos, estimulantes, estabilizadores de humor).
Muitas vezes pode tentar interromper o uso, suspendendo a droga, mas ao tentar reassumir as atividades normais, nada mais proporciona prazer. O cérebro perde a capacidade de usufruir de outras fontes que causam efeitos prazerosos, somente a droga proporciona sensação de satisfação.
Quais são os principais tipos de drogas?
Qualquer composto químico que afete o funcionamento do organismo pode ser considerado um tipo de droga.
Também conhecidas como entorpecentes, narcóticos ou psicotrópicos, essas substâncias podem ser naturais, sintéticas ou uma combinação dos dois tipos (semissintéticas).
Quanto aos efeitos que causam, elas são classificadas em grandes famílias. São elas:
- depressoras: diminuem os níveis de atividade do organismo e costumam provocar sonolência ou a sensação de relaxamento muscular (álcool, heroína, lança perfume, morfina, ópio);
- perturbadoras: alteram o metabolismo, a percepção e a sensibilidade de um indivíduo, podendo provocar alucinações (maconha, LSD e alguns cogumelos);
- estimulantes: elevam os níveis de atividade, reduzem a fadiga e ativam os sentidos de um indivíduo (anfetamina, cafeína, cocaína, crack).
Do ponto de vista legal, existem drogas que são lícitas, ou seja, sua produção, comercialização e consumo são permitidos por lei e até aceitos socialmente. Bebida alcoólica, cafeína, nicotina e medicamentos em geral são os principais exemplos desse tipo de substância.
Como as drogas afetam o organismo
Os compostos químicos podem atuar no organismo de forma específica, aliviando sintomas, combatendo e prevenindo enfermidades ou auxiliando no diagnóstico de algum mal.
Buscar ajuda é essencial desde o primeiro momento em que se detecta o abuso de substâncias químicas.
Porém, o paciente pode não reconhecer sua dependência, o que dificulta o tratamento eficaz. Por isso, em primeiro lugar, é importante conscientizá-lo sobre sua condição e a necessidade de reverter esse quadro. O diálogo aberto nesses casos é a melhor ferramenta para convencer a pessoa a sair dessa situação.
Uma pessoa que apresenta um quadro de dependência química pode ter um comportamento por vezes irracional. Assim, é necessário paciência e compreensão para evitar o atrito, principalmente em momentos críticos.
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